Reposição hormonal na menopausa: entenda como funciona

Reposição hormonal na menopausa: entenda como funciona

A reposição hormonal na menopausa é um tema que causa bastantes dúvidas entre as mulheres e é bastante comum, até mesmo no meio da medicina, já que os profissionais e os pacientes acabam por ter opiniões divergentes, sobretudo quanto às principais indicações e quanto ao tempo que os tratamentos podem demandar.

Pensando nesse tópico, preparamos o conteúdo a seguir, no qual ponderamos sobre o conceito de menopausa, os seus principais sintomas e de que maneira a administração de hormônios pode ser benéfica durante esse processo. Continue lendo e aprenda um pouco mais sobre esse importante assunto!

O que é a menopausa?

Antes de falarmos sobre a reposição hormonal, é preciso compreender melhor o que é a menopausa e as suas implicações para a qualidade de vida das mulheres. Esse é o termo que é usado para designar a última menstruação, que, geralmente, acontece entre 45 e 55 anos de idade, marcando o final da fase reprodutiva feminina.

Vale ressaltar que a menopausa só é confirmada quando a mulher fica um ano completo sem menstruar e, a partir daí, o período subsequente é chamado de climatério, uma etapa crítica que costuma produzir um conjunto de sintomas pouco agradáveis, que podem ser minimizados com a administração exógena de alguns hormônios.

Quais são os principais sintomas da menopausa?

A menopausa e, sobretudo, a síndrome climatérica podem apresentar, como dissemos, uma série de sintomas nada agradáveis para a mulher. Essa é uma etapa caracterizada por diversas transformações físicas e emocionais, que decorrem do desequilíbrio e da diminuição na produção de hormônios femininos pelos ovários.

O quadro sintomático lembra uma TPM muito intensa e mais prolongada. É comum verificarmos a presença de cansaço excessivo, inchaços pelo corpo e nas mamas, alterações de humor sem razão aparente, tristeza profunda, fogachos (ondas de calor), insônia, redução da libido, enxaqueca, suscetibilidade à depressão e assim por diante.

Boa parte desses sinais pode ser explicada pelos níveis mais baixos de estrogênio, que é um hormônio essencial para as mulheres e, durante a vida reprodutiva, é o responsável pelas características femininas, pelo controle da ovulação no ciclo menstrual e até pelo preparo do útero para uma eventual gravidez.

Qual a importância da reposição hormonal?

A reposição hormonal é feita com o intuito de aliviar os sintomas e não, como muita gente pensa, de reverter a menopausa. O tratamento é feito, na maioria das vezes, com doses muito baixas de hormônios e, embora não haja um consenso para a sua duração, o médico especializado pode avaliar cada caso, escolhendo a melhor conduta.

A administração pode ser feita por via oral, por meio de comprimidos, ou por via transdérmica, com gel ou pequenos adesivos que são colocados sobre a pele. Uma alternativa que pode ser utilizada são os estrogênios por via vaginal, que parecem ser ainda mais efetivos para melhorar o ressecamento e a dordurante as relações sexuais.

Como você pôde ver, a reposição hormonal na menopausa pode ser uma ótima opção, mas é preciso ressaltar a importância do acompanhamento médico para ajudar qualquer mulher a lidar com essa fase da vida de uma forma mais adequada e eficiente.

Gostou de aprender mais sobre a reposição hormonal na menopausa? Então, não deixe de conferir também o nosso artigo que explica melhor o hormônio feminino!

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