O estilo de vida moderno vem fazendo com que muitas mulheres — e até mesmo casais — adiem o momento da gravidez para que possam focar na vida profissional e se programar para montar a estrutura necessária para ter uma ou mais crianças. Por isso, uma dúvida muito comum na atualidade é: qual anticoncepcional tomar?
Por sorte, a ciência e a medicina disponibilizam uma série de opções bem interessantes e diferentes entre si, que podem ser indicadas pelo médico de acordo com o perfil da pessoa e os seus planos em curto, médio e longo prazos.
Ficou interessada? Então confira o conteúdo a seguir e aprenda mais sobre esse assunto!
Afinal, o que é um anticoncepcional?
Por definição, o anticoncepcional é um combinado de substâncias — ou até mesmo um dispositivo — que impede a mulher de engravidar. Ou seja, ele é utilizado espontaneamente para evitar uma gestação durante um determinado intervalo de tempo. A sua ação mais comum é inibir ou controlar os ciclos ovulatórios.
Neles são utilizadas composições similares aos hormônios estrogênio e progesterona em doses específicas. Isso serve para causar menos efeitos colaterais do que esse tipo de medicação gerava no começo de seu uso. Para escolher a melhor opção para você e seu biótipo, o ideal é conversar com o médico e aprender um pouco mais sobre o tema.
Quais são os 5 tipos de anticoncepcional?
Oral
Não é novidade para ninguém que o anticoncepcional oral é o tipo mais utilizado atualmente, mas isso não significa que essa seja a única opção e nem que seja a melhor escolha para o seu perfil — ou até mesmo o seu momento. A sua vantagem é, sem sombra de dúvidas, o fácil acesso, pois pode ser encontrado em qualquer farmácia.
Normalmente, as pílulas são feitas com hormônios sintéticos derivados de estrogênio e constituem uma alternativa altamente eficiente para a contracepção quando utilizadas corretamente. Em sua maioria, as cartelas têm 21 comprimidos, que devem ser ingeridos no mesmo horário e com pausas de sete dias entre os ciclos.
O seu aspecto negativo se dá com pessoas que não têm tanta disciplina e podem não se lembrar de tomar a medicação. Mesmo apenas um dia de esquecimento pode abrir um período fértil por descontinuação e, nesse caso, a contracepção é interrompida. Apesar disso, as cartelas vêm com indicações claras e precisas sobre a administração correta.
Injetável
O anticoncepcional injetável normalmente tem uma formulação muito parecida com o método oral que também é baseada em compostos biossemelhantes ao estrogênio, com a mesma margem baixa de efeitos colaterais. No entanto, parece ser uma opção mais indicada para quem tem facilidade em se esquecer de tomar os comprimidos.
A versão mais utilizada é a injeção mensal, porém, também existe uma trimestral que é a base de progesterona. A aplicação deve ser feita sempre na mesma época, com tolerância máxima de três dias para mais ou para menos. Os princípios ativos vão agindo aos poucos no organismo e liberam pequenas quantidades diariamente.
Como ponto negativo, essa pode não ser a escolha ideal para mulheres que queiram ter um bebê em um curto prazo de tempo, pois a medicação continua agindo até o final do prazo e tem um tempo consideravelmente mais elevado do que a pílula oral para sair do organismo. Outro contra é o risco de escapes, além de menstruação tipo borra de café.
Adesivos
Os anticoncepcionais na versão em adesivo devem ser trocados a cada 21 dias e podem ser colocados em qualquer lugar do corpo. A sua ação se dá pela liberação de pequenas quantidades de hormônios, que vão sendo absorvidos pelo organismo e impedem uma gestação inesperada.
O seu efeito, por exemplo, é bem similar ao de uma injeção — com o benefício de poder ser tirado a qualquer hora. Outro ponto positivo é que é um remédio contra o esquecimento, pois dura três semanas e os efeitos colaterais são bem discretos, cursando eventualmente com um discreto ganho de peso.
Vale lembrar que, apesar de sua versatilidade, é indicado que as usuárias variem os locais de aplicação e que evitem áreas de muito atrito ou movimento, como as articulações. Isso porque pode fazer com que ele se desgrude. Durante o primeiro e segundo ciclo de uso, é possível que haja sensação de enjoo e náuseas.
Subcutâneo
O anticoncepcional subcutâneo é um tipo de implante que é colocado por debaixo da pele e tem uma duração bastante extensa — que pode chegar até a cinco anos. É uma escolha perfeita para quem não tem pressa em ser mãe ou que deseja, com certeza, postergar uma eventual gravidez de maneira altamente eficiente por muito tempo.
Uma de suas vantagens é que se trata de uma opção tranquila, cuja aplicação é um procedimento sem dores com o uso de um anestésico local. Como ponto negativo, está o fato de não ser barato e, por isso, nem todos os convênios e planos de saúde adotam a sua cobertura. No entanto, o SUS faz isso gratuitamente, mas é preciso entrar na fila.
Dispositivo intrauterino (DIU)
Os famosos dispositivos intrauterinos são artigos de contracepção com base hormonal que liberam essas substâncias continuamente durante o seu período de validade, que costuma ser de cinco anos. Usualmente, a sua aplicação é simples e se dá de forma indolor em um procedimento ambulatorial feito nos próprios consultórios médicos.
A grande vantagem, além da segurança, é que é uma escolha de longo prazo. Como ponto negativo, vale lembrar que, do mesmo jeito que a aplicação deve ser feita pelo médico, a sua retirada também demanda esse cuidado. Também existe uma possibilidade, embora bastante remota, de que o DIU saia do lugar.
Como você pode ver, com o avanço das tecnologias e das opções disponíveis no mercado, escolher qual anticoncepcional tomar ficou muito mais simples. No entanto, vale relembrar a importância de um acompanhamento médico para que você faça uma escolha eficiente e que seja saudável para o seu estilo de vida!
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