Ovário policístico: o que é?

Síndrome do ovário policístico: o que é?

Você já ouviu falar da Síndrome do Ovário Policístico? É um distúrbio que causa alteração nos níveis hormonais. Embora os cistos façam parte do funcionamento dos ovários, eles desaparecem ao longo do desenvolvimento da mulher, o que não ocorre com as portadoras dessa síndrome e leva ao aumento do tamanho do ovário.

Síndrome do ovário policístico: o que é?

Algumas mulheres apresentam sintomas mais característicos da síndrome, já outras podem até confundi-los com alterações “comuns”. Acontece que, quando não tratada, ela pode levar a problemas maiores. Continue a leitura e entenda melhor a Síndrome do Ovário Policístico e como tratá-la!
 

Quais são as causas da Síndrome do Ovário

Policístico?

Ainda não há causas comprovadas da Síndrome do Ovário Policístico (SOP). Existem hipóteses indicativas de que ela tenha origem genética, sendo que, se uma mulher tem o distúrbio, suas irmãs ou filhas têm 50% de chance de desenvolvê-lo também.

A insulina também está relacionada ao problema, pois sua produção em excesso pode levar à hiperinsulinemia, que causa o desequilíbrio hormonal. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a obesidade não é uma causa, mas sim um sintoma dessa síndrome. Tanto mulheres magras, quanto obesas podem desenvolver a SOP.

Quais são os sintomas?

Os sintomas da síndrome do ovário policístico incluem o aumento de pelos em regiões como queixo, buço, seios e baixo ventre. Também é preciso ficar alerta caso apareçam muitas espinhas e cravos nessas regiões.

Queda de cabelo, aumento de peso (que pode levar à obesidade), manchas nas axilas e na parte de trás do pescoço também são sinais que precisam de atenção. A ovulação também é menor, o que torna o ciclo menstrual irregular.

Alguns desses sintomas são causados em razão do excesso da produção de hormônios masculinos (androgênios). Normalmente esse distúrbio começa a aparecer após a puberdade, mas pode ser diagnosticado durante toda a vida reprodutiva.

Ainda que posteriormente se descubra que esses sintomas não são causados por essa síndrome, é importante saber o motivo dessas alterações, as quais podem ter origem em outras doenças.

Como é feito o diagnóstico?

Primeiro é preciso excluir os problemas com a tireoide ou com a glândula suprarrenal. Portanto, normalmente são solicitados exames de dosagens de hormônios, ultrassom pélvico e curva de insulina associada à curva de glicemia.

O diagnóstico é importante para evitar problemas maiores, já que as mulheres com SOP apresentam propensão a problemas como a hipertensão. Depois de constatadas as irregularidades nos exames que comprovem a síndrome do ovário policístico, será possível iniciar o tratamento.

O tratamento para a síndrome do ovário

policístico é invasivo ou perigoso?

De modo algum. Antigamente eram realizados procedimentos cirúrgicos, no entanto, graças à evolução da medicina, já foi descoberto que é possível controlar a SOP apenas por meio de medicamentos orais, como as pílulas anticoncepcionais.

Também podem ser usados anéis vaginais e implantes que diminuam os níveis de hormônios e de insulina. Como a síndrome varia muito entre as mulheres, cada caso precisa ser analisado de forma individual, para que as necessidades específicas de cada uma sejam atendidas.

Mulheres que desejam engravidar, por exemplo, precisam utilizar os anticoncepcionais hormonais ao menos no início do tratamento, para regularizar a menstruação. Após ser feita a terapêutica adequada, aumentam as chances de gravidez.

Além do tratamento com os medicamentos, também é necessário adotar hábitos saudáveis, como ter uma alimentação saudável e fazer exercícios físicos regularmente. A perda de peso ajuda a diminuir os riscos de aterosclerose e diabetes, além de ajudar a regularizar a ovulação.

Já os contraceptivos orais, além de regular a menstruação, reduzem o risco de câncer endometrial. A prática de exercícios físicos ainda auxilia a redução do estresse e da ansiedade, que também estão relacionados à SOP.

Alguns casos também necessitam do acompanhamento com uma dermatologista, que receitará cosméticos para as manchas e acnes na pele. É possível conviver com a Síndrome do Ovário Policístico tranquilamente, basta seguir os cuidados solicitados pelo médico.

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