Algumas mulheres o escolhem por opção, outras o recebem como indicação como forma de tratamento a determinadas condições — por exemplo, a endometriose —, mas você sabe o que é Mirena?
Ele é um dispositivo plástico em forma de T, popularmente conhecido como DIU, que serve tanto para prevenir gravidez quanto para controlar a perda de sangue em excesso que algumas mulheres têm. Seu uso é mais comum entre quem tem como objetivo evitar a gravidez, mas também pode ser recomendado para casos de endometriose.
São dois métodos que merecem atenção a todas as informações antes do uso. Se você é preocupada com a saúde, continue a leitura e saiba mais sobre o Mirena. Vamos lá!
Como usar esse método?
Apesar de ser vendido em drogarias, é de extrema importância uma consulta médica para entender sobre esse método, pois não é possível fazer o uso por conta própria. Por estar relacionado ao sistema intrauterino, ou seja, alocado ao útero, ele precisa ser inserido por um profissional de ginecologia especializado em seu consultório, por isso, a importância da consulta antes de iniciar o tratamento e também para o seu uso.
Como colocar o Mirena?
A inserção do preservativo deve ser feita pelo médico 7 dias depois do primeiro dia da menstruação. É uma aplicação simples, com duração de até 30 minutos, mas que pode gerar desconforto nos primeiros dias, até que o corpo se acostume com o dispositivo. As cólicas são normais, mas, caso as dores se tornem insuportáveis, a ponto de impedirem até as mínimas atividades diárias, é necessário retornar ao médico e investigar. Um dos motivos para tal incômodo é a má alocação, já que ele pode machucar o útero.
Em alguns casos, não é possível sentir o dispositivo em formato de T e, ainda assim, ele pode incomodar, por isso, não hesite em consultar o seu médico. Além disso, a paciente não tem como saber se o Mirena está bem colocado — somente o ginecologista pode fazer essa confirmação por meio de um exame no qual observará o DIU pelo canal vaginal.
Por quanto tempo usar?
O período adequado para o uso do DIU é de 4 a 5 anos, caso, após colocado, seja bem aceito pelo corpo. Depois desse ciclo, ele deve ser retirado pelo ginecologista também em consultório e, se necessário, ter seu uso retomado.
Por ser um método anticoncepcional, ao não usá-lo mais, a sua fertilidade volta ao normal, não sendo prejudicada durante o ciclo. Se a sua menstruação ficou desregulada no período em que usou o DIU, tente normalizá-la após a remoção.
O Mirena interfere na menstruação?
Sim. É importante ressaltar que a menstruação pode ser alterada logo após a inserção, podendo variar de pouco sangue para inexistente em alguns ciclos. Raramente, o DIU é expelido do corpo durante o período menstrual e, além disso, é quase impossível perceber que está sem. É, no entanto, fundamental ficar atenta ao fluxo da menstruação, que, se aumentar de um mês para o outro, pode ser um indicativo de que você não está mais sob efeito dos hormônios do Mirena.
Assim como outros tipos de tratamentos médicos, o Mirena também apresenta contraindicações, como:
- em caso de gravidez ou suspeita de gravidez;
- em caso de existência de infecção no útero;
- em caso de câncer (ou suspeita) no colo do útero;
- em caso de doenças hepáticas;
- em caso de alergia ao levonorgestrel ou a outro componente do produto.
Agora que você já sabe o que é Mirena, quais são os seus benefícios e as contraindicações, vale ressaltar a importância de procurar um médico especialista para fazer a aplicação do DIU, uma vez que é algo delicado, e cuidar da saúde com alguém de confiança é essencial.
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