Entenda os riscos da automedicação
Os limites entre a automedicação consciente e a utilização inadequada de medicamentos são tênues e influenciados por muitos fatores. Por isso, se quiser saber mais sobre os riscos da automedicação, acompanhe nosso post de hoje!
O que é a automedicação
Automedicação é o processo em que o indivíduo realiza o próprio diagnóstico e a partir disso procura medicamentos para tratar os sintomas percebidos. Em geral são sinais de doenças autolimitadas denominadas de transtornos menores.
Esse conceito engloba os resfriados, azias e má digestão, náuseas e vômitos, resultados de uma intoxicação alcoólica (ressaca), desidratação, prisão de ventre, alguns tipos de diarreias, queimaduras leves, dentre outros.
Nesses casos são utilizados os medicamentos de venda livre, em que não há necessidade de apresentar prescrição médica. Acontece que, muitas vezes, os indivíduos utilizam medicamentos inadequados para sua condição clínica.
Causas da automedicação
O comportamento de administrar medicamentos sem a orientação de um profissional é influenciado pelas propagandas de produtos, além de vizinhos, familiares e colegas de trabalho.
A publicidade somente é permitida para medicamentos de venda livre que, se utilizados incorretamente, também causam intoxicação. Os medicamentos tarjados somente poderão ser dispensados após apresentação ou retenção da prescrição médica.
Outra causa da automedicação bastante reconhecida é a orientação dada por pessoas sem conhecimento técnico do assunto. Isso porque, quando um indivíduo utiliza o medicamento que foi eficaz para sua condição clínica, ele tende a recomendar para outras pessoas que estejam com sintomas clínicos parecidos.
Riscos da automedicação
Um medicamento tem sua ação farmacológica destinada para uma condição clínica. Quando utilizado incorretamente, pode causar danos que vão desde a ineficácia clínica até a intoxicação medicamentosa.
No primeiro caso, o paciente utiliza um medicamento que não tratará seu problema de saúde e acaba gerando outras complicações. Exemplo disso é quando se administra antibióticos em casos de infecções virais como os frequentes resfriados.
Na segunda situação, o indivíduo usa um medicamento desconhecendo seu perfil clínico. Exemplo disso é o paciente diabético que compra medicamentos para tratar resfriado e não se atenta para o teor de açúcar presente em alguns xaropes. O risco de hiperglicemia é alto e pode desestabilizar o estado clínico do paciente.
Os riscos da automedicação podem envolver falha terapêutica, resistência de microrganismos e intoxicação medicamentosa. Em todas as situações as consequências podem ser potencialmente fatais.
Como evitar intoxicações
Comprar medicamentos de venda livre é a forma mais rápida de resolver um problema de saúde, porém nem sempre a mais acertada. Isso porque existe uma grande variedade de produtos, fácil acesso dentro das farmácias e drogarias e o custo baixo dos medicamentos.
Por isso, para evitar intoxicações é imprescindível a orientação do farmacêutico durante a aquisição dos medicamentos. Ele poderá recomendar o melhor medicamento de venda livre considerando os sintomas relatados, assim como aconselhará o paciente a procurar um serviço médico caso perceba que não se trata de uma doença simples.
Os riscos da automedicação são sérios, mas podem ser prevenidos. Por isso, somente utilize medicamentos com a devida orientação e pelo tempo recomendado pelo farmacêutico.
Agora que já entendeu os riscos da automedicação, propague essa notícia para seus amigos e familiares. E se tiver mais alguma dúvida, deixe um comentário aqui no post que responderemos em seguida!
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