As canetas para aplicar insulina tornaram o tratamento do diabetes mais prático e simplificado para crianças, adultos e idosos.
Além de facilitar a aplicação, essa tecnologia tem armazenamento e transporte fácil (pode ser levada na bolsa ou no bolso) e permite melhor ajuste da dosagem, evitando erros.
As canetas vêm, gradualmente, se tornando populares no tratamento do diabetes, doença que atinge 13 milhões de brasileiros – o equivalente a 6,9% da população –, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes.
O tipo 1 da doença, que concentra de 5% a 10% dos casos, é tratado com insulina em aplicações diárias para manter o nível de glicose adequado. Já o tipo 2 e o mais comum, se manifesta em adultos e pode ser controlado com mudanças de hábitos e, em alguns casos, injeções de insulina.
Se você faz uso frequente de insulina, preparamos um post sobre os modelos de caneta à venda no mercado. Veja só!
Tipos de caneta para insulina
O mercado disponibiliza dois tipos de canetas para insulina, a permanente e a descartável. Descubra as diferenças:
Caneta de insulina permanente
Funciona com um cartucho de insulina, que é vendido separadamente. O refil mais comum é o de 3 ml, que fornece 300 unidades de insulina. Assim que todo o conteúdo tiver sido utilizado, basta o paciente descartar o cartucho e recarregar a caneta.
Caneta de insulina descartável
O modelo é vendido com o refil, que, quando utilizado por completo, é descartado junto com a caneta. O cartucho tem as mesmas quantidades da caneta permanente.
Como funciona?
O funcionamento é simples e acessível a todos os pacientes. A caneta é dividida em três partes. A ponta é o local onde será encaixada a agulha descartável, que é comprada à parte e deve ser inutilizada a cada aplicação.
O compartimento central abriga o cartucho de insulina. A parte posterior da caneta serve para o paciente controlar a dosagem das aplicações. Basta girar um botão e a quantidade é exibida no visor.
A graduação das unidades pode ser de meia em meia dose ou de uma em uma; isso varia conforme o fabricante.

Vantagens e desvantagens
As canetas levam vantagem sobre a insulina vendida em frasco pelo fato de serem práticas. Não precisam de refrigeração, são portáteis, discretas, fáceis de manipular e permitem controle mais preciso da dose. A desvantagem está no preço, que é mais elevado do que o medicamento vendido em frasco.
Alguns estudos apontam que, com a caneta, as chances de adesão ao tratamento do diabetes são maiores em razão da facilidade de uso.
Como escolher a caneta para insulina
A escolha depende da insulina utilizada, pois cada fabricante tem sua própria caneta que é compatível apenas com o refil da marca.
A fabricante Lilly tem quatro modelos de caneta. A Humapen Ergo II é permanente e exclusiva para refis de 3 ml. A graduação das doses é a cada uma unidade, mas caso o paciente selecione o volume incorreto é possível corrigir a quantidade sem desperdiçar o produto. Segundo o fabricante, esse modelo de caneta foi projetado para ser usado por até três anos.
O modelo Humapen Savvio permite aplicações de múltiplas doses a partir de um refil de 3 ml de insulina Lilly. Também evita desperdício caso o paciente tenha selecionado a quantidade errada. O fabricante informa que a caneta tem vida útil de até seis anos.
A Humapen Luxura HD também só aceita cartuchos de 3 ml de insulina. É possível aplicar de 0,5 a 30 unidades por vez. A caneta deve ser mantida longe de umidade, poeira, temperaturas extremas e da luz solar direta. Para limpar, use apenas um pano úmido e não guarde-a na geladeira. O modelo foi planejado para ser utilizado por até três anos.
Já a Humapen Luxura, para refis de 3 ml, permite aplicação de 1 a 60 unidades de insulina da marca. O fabricante recomenda usar uma nova agulha a cada aplicação para assegurar a esterilidade, evitar vazamento de insulina, bolhas de ar e entupimento da agulha.
As quatro canetas Lilly são compatíveis com agulhas das marcas Becton e Dickinson and Company (BD).

A Sanofi tem três modelos de canetas para aplicação de insulina. A caneta AllStar é permanente, aceita apenas refis de 3 ml do próprio fabricante e é projetada para aplicar de 1 a 80 unidades. As doses são fracionadas a cada uma unidade.
A ClikStar tem vida útil de quatro anos e é compatível com agulhas das marcas BD, Ypsomed e Owen Mumford.
Já a caneta Lyxumia é descartável e contém 14 doses sem a necessidade de fazer medições. A recomendação é usar somente uma dose por dia.
Como usar
Primeiro, higienize as mãos, insira a agulha e limpe o local de aplicação com álcool 70%. As regiões recomendadas, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, são:
- Braços: face posterior, três a quatro dedos abaixo da axila e acima do cotovelo.
- Abdome: região lateral direita e esquerda, distante três a quatro dedos do umbigo.
- Nádegas: quadrante superior lateral externo.
- Coxas: posterior superior e lateral externa, quatro dedos abaixo da virilha e acima do joelho.
A velocidade de absorção da insulina é maior no abdome, seguida de braços, coxas e glúteos. Confira mais recomendações de aplicação na diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes.
Caneta x seringa
As canetas utilizam insulinas em refis de 3 ml. São fáceis de manusear e transportar e reduzem erros na dosagem, o que acontece com certa frequência no dia a dia da terapia com seringa.
As seringas, agora com agulhas menores, possibilitam aplicação com nível mínimo de dor. A vantagem da seringa está em misturar dois tipos de insulina e fazer uma única aplicação – na caneta, para esses casos, é preciso ter dois dispositivos.
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