As mudanças hormonais que ocorrem quando a mulher está grávida são muitas, e essa é uma das causas da diabetes gestacional, motivada pela alteração na produção de insulina. A condição se dá a partir da elevação dos níveis de glicose no sangue, promovendo a hiperglicemia.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, essa doença atinge até 25% das gestantes e entender as suas causas e riscos é essencial para a saúde da mãe e do bebê. Continue a leitura e entenda como se cuidar durante esse período!
Quais são as causas da diabetes gestacional?
A placenta e o pâncreas são importantes para o controle de insulina no corpo durante a gravidez. Enquanto um (placenta) libera hormônios que reduzem os níveis de insulina, o outro (pâncreas) trabalha para uma maior secreção da mesma.
Conforme o crescimento da criança, a placenta tende a produzir mais hormônios bloqueadores de insulina. Por isso, caso não haja cuidados com a saúde e a produção de insulina não seja eficiente, a condição tende a se manifestar. O crescimento acelerado da criança e o líquido amniótico em excesso são alguns dos indicativos de diabetes gestacional.
Em alguns cenários, a produção placentária de hormônios torna-se excessiva, sendo uma das principais causas da diabetes gestacional. A condição acontece, geralmente, em grávidas a partir do 6° mês, durando até o final da gestação, mas mesmo após o nascimento do bebê é importante manter cuidados especiais para não desenvolver a diabetes tipo 2.
Quais são as fases de risco?
Geralmente, a diabetes gestacional é tratada com dieta nutricional e exercícios. Em último caso, pode ser necessário o uso de medicamentos. Os fatores de risco para o desenvolvimento da doença são:
- gestantes com idade superior a 25 anos;
- grávidas de gêmeos;
- mulheres cujo bebê de gestação anterior pesava mais do que 4 kg;
- histórico dessa doença na família;
- ganho excessivo de peso antes ou durante a gravidez;
- pressão alta durante o período gestacional.
Caso não haja acompanhamento adequado, pode ocorrer um parto prematuro, má-formação, pré-eclâmpsia ou, até mesmo, problemas respiratórios. Além disso, como já mencionado, o líquido amniótico pode ter seus níveis elevados em razão da diabetes gestacional.
Quais são os sintomas?
Durante o acompanhamento médico na gestação, são feitos diversos exames, o que torna possível tratar rapidamente a diabetes, uma vez que na maioria das vezes não haverá quaisquer sintomas. Apesar disso, a gestante pode notar alguns deles antes mesmo dos testes:
- ganho de peso excessivo da mãe ou do bebê;
- cansaço extremo;
- aumento de sede e fome;
- visão turva;
- inchaço.
Quais são os tratamentos para a doença?
Assim que constatado por exames, a gestante passa a receber o tratamento recomendado pelo médico que, em geral, tem como base uma dieta acompanhada de exercícios físicos. Em poucos casos o tratamento é feito com aplicação de insulina. Além disso, o acompanhamento posterior ao parto é importante para monitorar se a doença não se agravou para o tipo 2.
Agora que você já sabe as principais causas da diabetes gestacional, bem como os seus riscos, não deixe de realizar o tratamento pré-natal e os exames adequados para o diagnóstico da doença.
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